A todo o momento, as
instituições financeiras e as propagandas nos meios de comunicação estimulam a
população brasileira a realizar seus sonhos de consumo por meio do crédito, de
uma maneira rápida e fácil. Até mesmo o nosso sistema econômico estimula esse
comportamento com a justificativa de manter a nossa economia interna do país supostamente
pujante.
Considerando os juros
cobrados no Brasil nas operações de empréstimo à pessoa física, o crédito
realmente inteligente, via de regra, é aquele que não é tomado, raras são as
exceções e quase nenhuma está atrelada ao consumo.
Lembro-me de uma exceção
ocorrida com uma de nossas alunas na Academia do Dinheiro. Ela entrou pela
primeira vez em nossa sala de aula já aos 50 anos de idade, queixando-se que
sua gerente lhe recomendava títulos de capitalização como sendo o melhor
investimento para ela e, ao mesmo tempo, negociava o aumento do limite de seu
cheque especial.
Até aqui, nada de exceção,
afinal tomava uma linha de crédito caro para girar seu pequeno negócio,
enquanto “poupava” para tentar sair do aluguel - este sim seu grande sonho.
Logo no primeiro curso de
nossa grade, Método FAST de Enriquecimento, ela viu a tremenda bobagem que
estava fazendo. Visitou de forma inteligente sua vida financeira, passou a ter
planos para si e para sua empresa e começou a trilhar o caminho do
enriquecimento.
Quatro anos mais tarde, no
início de 2013, ela nos presenteou com seu depoimento em sala de aula: zerou as
dívidas em menos de seis meses e acumulou, em investimentos turbinados de Renda
Fixa e Variável, o suficiente para arcar com 40% de entrada na casa própria.
Vale ressaltar que as parcelas do financiamento ficaram 30% mais baratas que o
aluguel que já estava acostumada a pagar.
Para tal façanha, ela
aceitou, inclusive, perder um pouco do que havia colocado nos títulos de
capitalização - que mal repunham a inflação do período e somente davam uma remota chance de
contemplação em sorteio - para ter a certeza de rendimentos maiores no Tesouro
Direto.
Esta é uma boa exceção: livrar-se
de um aluguel, que é uma dívida que nada constrói ao inquilino pessoa física, e
assumir um financiamento de casa própria cuja parcela é menor que o antigo
aluguel.
Dito isso, a dica é simples:
não saia tomando empréstimos ou parcelando a vida para comprar TVs, carros,
viagens, etc. Os juros não deixarão a imagem de sua TV melhor ou farão com que
o sinal de seu celular seja infalível. Da mesma forma, os juros não deixarão
sua viagem mais divertida ou romântica. Pelo contrário, podem estragar tudo
assim que a conta chegar.
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