terça-feira, 30 de abril de 2013

Faça primeiro o que é necessário. Por Silvia Alambert



Há alguns anos ajudo as pessoas sobre como pensar sobre as questões financeiras de suas vidas e, felizmente, muitas pessoas que passam a compreender a miscelânea financeira que fazem e que realmente desejam ver a mudança em suas vidas, o fazem simplesmente por duas razões:
1)   Realmente desejam mudar
2)   Começam a fazer o que tem que ser feito primeiro.

De nada adianta a pessoa querer uma mudança se não mudar seu padrão mental.
Como em um regime, só dizer que vai começar não basta: tem que começar por mais chato ou difícil que isso possa parecer, pois quando começar a ver os resultados iniciais tomará “gosto” e automaticamente incorporará os novos hábitos em sua vida.

Um exemplo simples de como isso é verdadeiro: você deve conhecer pessoas que já fizeram cirurgia do estômago.
Eu conheço e conheço também pessoas que fizeram esta cirurgia e continuam super em paz com a balança, mas conheço outras que fizeram e voltaram ao estado anterior.
Por que?
Porque continuam no mesmo padrão mental anterior: algumas dessas pessoas não consegue se ver diferente, já que o corpo mudou, mas o padrão mental não e, por isso, nesses casos é requisitado um acompanhamento de um psicólogo, a fim de ajuda-las a mudar seu padrão mental.

Com as finanças pessoais é a mesma coisa: é preciso mudar o padrão mental de um estado financeiro em colapso para outro de uma vida financeira de tranquilidade, pois todos declaram o mesmo desejo que é sair da quebradeira, mas poucos são os que se predispõe a realmente aceitarem que estão fazendo tudo de forma inversa.

Você já deve ter ouvido também sobre pessoas que juram por tudo o que consideram mais sagrado na vida delas que, se saírem do buraco financeiro no qual estão enterradas a nunca mais entrarem nele novamente e, passado algum tempo, lá estão elas novamente fazendo negociações ou reclamando de sua situação financeira.
Natural quando estas pessoas tem a crença de que só terão alguma coisa se estiverem endividadas, por exemplo. E por aí vai.

O primeiro passo para iniciar a mudança é encarar a realidade de frente sem se lamentar por isso. O que está feito está feito e não há como mudar o passado, mas há como agir no presente e, consequentemente, desenhar um novo futuro.

É a sua atitude perante a situação e não o quanto você tem de dinheiro que fará a diferença.

Portanto, se você realmente quer mudar, não adianta culpar isso, aquilo, aquilo outro ou alguém. Mude você o seu jeito de lidar com as coisas da sua vida que só dependem única e exclusivamente de você.

“Comece por fazer o que é necessário, depois faço o que é possível e em breve você estará fazendo o que é impossível.” – S. Francisco de Assis

Pare e pense. Você conhece o caminho, então comece a trilhá-lo.

Ao seu sucesso.

Silvia Alambert

Educadora financeira, Diretora Executiva da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira de crianças, jovens e adultos 

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