terça-feira, 30 de abril de 2013

Faça primeiro o que é necessário. Por Silvia Alambert



Há alguns anos ajudo as pessoas sobre como pensar sobre as questões financeiras de suas vidas e, felizmente, muitas pessoas que passam a compreender a miscelânea financeira que fazem e que realmente desejam ver a mudança em suas vidas, o fazem simplesmente por duas razões:
1)   Realmente desejam mudar
2)   Começam a fazer o que tem que ser feito primeiro.

De nada adianta a pessoa querer uma mudança se não mudar seu padrão mental.
Como em um regime, só dizer que vai começar não basta: tem que começar por mais chato ou difícil que isso possa parecer, pois quando começar a ver os resultados iniciais tomará “gosto” e automaticamente incorporará os novos hábitos em sua vida.

Um exemplo simples de como isso é verdadeiro: você deve conhecer pessoas que já fizeram cirurgia do estômago.
Eu conheço e conheço também pessoas que fizeram esta cirurgia e continuam super em paz com a balança, mas conheço outras que fizeram e voltaram ao estado anterior.
Por que?
Porque continuam no mesmo padrão mental anterior: algumas dessas pessoas não consegue se ver diferente, já que o corpo mudou, mas o padrão mental não e, por isso, nesses casos é requisitado um acompanhamento de um psicólogo, a fim de ajuda-las a mudar seu padrão mental.

Com as finanças pessoais é a mesma coisa: é preciso mudar o padrão mental de um estado financeiro em colapso para outro de uma vida financeira de tranquilidade, pois todos declaram o mesmo desejo que é sair da quebradeira, mas poucos são os que se predispõe a realmente aceitarem que estão fazendo tudo de forma inversa.

Você já deve ter ouvido também sobre pessoas que juram por tudo o que consideram mais sagrado na vida delas que, se saírem do buraco financeiro no qual estão enterradas a nunca mais entrarem nele novamente e, passado algum tempo, lá estão elas novamente fazendo negociações ou reclamando de sua situação financeira.
Natural quando estas pessoas tem a crença de que só terão alguma coisa se estiverem endividadas, por exemplo. E por aí vai.

O primeiro passo para iniciar a mudança é encarar a realidade de frente sem se lamentar por isso. O que está feito está feito e não há como mudar o passado, mas há como agir no presente e, consequentemente, desenhar um novo futuro.

É a sua atitude perante a situação e não o quanto você tem de dinheiro que fará a diferença.

Portanto, se você realmente quer mudar, não adianta culpar isso, aquilo, aquilo outro ou alguém. Mude você o seu jeito de lidar com as coisas da sua vida que só dependem única e exclusivamente de você.

“Comece por fazer o que é necessário, depois faço o que é possível e em breve você estará fazendo o que é impossível.” – S. Francisco de Assis

Pare e pense. Você conhece o caminho, então comece a trilhá-lo.

Ao seu sucesso.

Silvia Alambert

Educadora financeira, Diretora Executiva da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira de crianças, jovens e adultos 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Economia doméstica: pequenas atitudes que fazem a diferença! Por Bernadette Vilhena



Falar de economia doméstica é falar de saúde financeira e de qualidade de vida.  Os aspectos tratados por ela vão além de saber fazer uma planilha de gastos mensais, ela envolve o uso racional dos recursos, a escolha correta dos bens de consumo e de alimentos, as atitudes cotidianas que evitam o desperdício e as ações voltadas ao consumo consciente.
O envolvimento das crianças dentro dos aspectos mencionados acima é importante para a formação de hábitos ecológicos e sustentáveis.  Converse com seus filhos sobre desperdício e sobre a importância de cuidar do planeta. Não há saída além da Educação para essas questões. Enquanto cidadãos, precisamos assumir a nossa parte nessa responsabilidade, deixando de lado as reclamações vazias ou delegando a responsabilidade para os outros...
Estimule seu filho a ajudá-lo em pequenas, mas importantes ações dentro de casa. Algumas práticas podem ajudar a controlar o orçamento doméstico, diminuir as despesas e colaborar para o desenvolvimento social sustentável:
·         ÁGUA: economize no banheiro, elimine vazamentos, use a vassoura e não a mangueira para varrer a calçada, não deixe torneiras pingando e opte por modelos com sensores automáticos;
·         ALIMENTOS: prefira produtos da estação, aproveite todas as partes de verduras e legumes, manuseie com cuidado os alimentos para não danificá-los, consuma produtos da região e estará ajudando a reduzir os custos de transporte, faça um cardápio para semana, pois existe muito desperdício doméstico com frutas, legumes e verduras e atenção a validade dos produtos;
·         RECICLAGEM: priorize produtos ambientalmente corretos, consuma somente o necessário, evite mercadorias com muitas embalagens, separe seu lixo para coleta seletiva, doe o que não serve mais para você, use os dois lados da folha de papel, imprima somente o necessário, use sacolas ecológicas quando for às compras,
·         ENERGIA: economize ao lavar e passar roupa, lavando e passando uma grande quantidade de roupas de uma vez e não exagere no sabão em pó,  use o ar condicionado com moderação, não deixe os aparelhos em stand by,diminua o tempo do banho,  não abra muito a geladeira para ela gastar menos energia,  use somente aparelhos com selo Procel;
·         DINHEIRO: faça sua planilha de gastos mensais, prefira compras à vista, use o cartão de crédito com responsabilidade, pesquise as melhores ofertas, avalie bem quando comprar a prazo, não despreze as moedas e não consuma produtos piratas.
Considerando esses aspectos estaremos no caminho da prática de uma economia doméstica mais sustentável, contribuindo para a construção de um mundo melhor e ensinando nossos filhos a fazerem o mesmo!

Abraço! 

Bernadette Vilhena                                                                   
www.vilhenapedagogiaempresarial.blogspot.com

Pedagoga Empresarial, especialista em Gestão de Pessoas  possui estudos na área de Ergologia, Administração, Educação Corporativa e Desenvolvimento Humano.
Educadora Financeira com foco em comportamento é responsável pela seção Pedagogia Econômica do site Dinheirama. Seus artigos abordam as questões ligadas a Educação Financeira Infantil e a Alfabetização Financeira de adultos.  


sexta-feira, 26 de abril de 2013

SELIC - Como o aumento da taxa básica de juros afeta a nossa vida - Por Rogério Nakata




Quando se houve falar de taxa Selic ou no aumento da taxa básica de juros nos perguntamos: O que é que EU tenho a ver com isso?
Meu caro leitor você e eu temos TUDO a ver com o assunto porque a SELIC além de ser um Sistema Especial de Liquidação e Custódia de títulos públicos é também a nossa taxa básica de juros que subiu na ultima quarta-feira  dia 17/04 para 7,50% e que dita o teto para as aplicações financeiras em renda fixa, mas também é o custo do dinheiro que os bancos tomam para poder emprestar aos tomadores, ou seja, quando a taxa básica sobe os empréstimos ficam mais caros desestimulando o consumo das famílias que até então estavam se lambuzando com o crédito fácil e farto. Com isso há a diminuição da demanda por produtos/serviços e com isso supostamente teremos uma queda na inflação que está acumulada em 6,59% acima do centro da meta que é de 6,5% estipulada pelo Banco Central.
Para que você entenda melhor tudo na Economia tem uma relação, pois quando se aumenta a SELIC as empresas também deixam de tomar crédito, pois ele se torna mais caro e, portanto deixam de investir em produção, na expansão de seu parque fabril e na contratação de mão-de-obra podendo até aumentar o desemprego.
Do lado dos investidores eles preferem aplicar seus recursos em ativos livres de risco como a compra de títulos públicos diminuindo a quantidade de dinheiro em circulação e consequentemente os investimentos na economia real, mas também passam a migrar os investimentos da renda variável para a renda fixa devido à sua maior atratividade desestimulando os investimentos em Bolsa de Valores que vem ultimamente andando de lado.
O que o governo tenta fazer com esse aumento de 0,25% é sinalizar que está de olho no velho dragão chamado Inflação, mas o sentimento de que as coisas estarão mais baratas poderá ocorrer apenas seis meses depois na ponta para o bolso do consumidor até lá, talvez, outras politicas ou iniciativas deverão ser tomadas pela equipe econômica do governo para tentar conter a alta generalizada de preços. Resta saber se será suficiente ou se continuaremos a tampar o sol com a peneira deixando de lado a geração de investimentos necessários na infraestrutura para atender a demanda crescente do país por produtos/serviços além, claro, da diminuição dos gastos públicos que continuam exorbitantemente pesados para a manutenção do país.
Diante de tudo isso você e eu não podemos descuidar de estarmos antenados com as decisões tomadas a cada reunião do Comitê de Política Monetária, pois, as decisões ali tomadas afetam não só a maneira de consumir e de endividar-se da população brasileira, mas também nos rumos do crescimento de um país que um dia pretende passar de emergente para desenvolvido e da manutenção dos empregos daqueles que trabalham e anseiam por prosperidade e estabilidade em suas vidas.

Rogério Nakata 
Planejador Financeiro Certificado pelo IBCF - Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, Embaixador CFP® para o Vale do Paraíba, Agente Autônomo de Investimentos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Palestrante sobre os temas Educação Financeira e Planejamento Financeiro de grandes organizações.
www.economiacomportamental.com.br



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Vivendo à vista - Por Mauro Calil


Costumo dizer que a sociedade brasileira vive um grande mal atualmente, o famoso ‘quanto cabe no bolso’. Enquanto as parcelas do financiamento do carro, adquiridos em 60 parcelas iguais, da compra de roupa, divididos em três vezes no cartão de crédito, estiverem dentro da programação mensal de gastos, o indivíduo vai continuar comprando em suaves parcelas. Ele só para quando essas suaves parcelas, de tudo o que foi comprado, compromete o pagamento das contas – e alguns, ainda assim, continuam comprando indiscriminadamente.

Comprar à vista além de ser mais vantajoso significa não pagar juros mais altos embutidos nas parcelas dos produtos ou serviços. Quando compramos a prazo não percebemos que estamos adquirindo também os juros ruins. Pode parecer estranho esse termo, mas juros ruins são aqueles que não geram nenhum tipo de renda para nós e que estão presentes em dívidas.

Assim como os juros ruins, existem também os juros bons, que recebemos (ao contrário dos ruins, que pagamos) como resultados de nossas aplicações financeiras e que nos geram receita.

Quando compramos a prazo, se somarmos o total de juros embutidos nas parcelas, no final da dívida poderíamos ter comprado dois produtos, ao invés de somente um.

Um dos grandes vilões do orçamento e grande gerador de parcelas é o cartão de crédito. Não estou afirmando que ele deve ser abolido das nossas inúmeras formas de pagamento existentes. Mas a ilusão de compra a longo prazo  esconde juros altos,  que comprometem seriamente o orçamento.
 
Quando surgir a vontade de comprar algo a prazo, é sempre bom lembrar algumas perguntas. Primeiro, preciso realmente deste bem, segundo, tenho necessidade deste produto neste momento, e a mais importante de todas as perguntas, qual é minha capacidade de pagamento, ou seja, vou conseguir honrar o compromisso de pagamento, sem comprometer minhas necessidades básicas.

Como educador financeiro, gostaria de fazer uma proposta para estes compradores ‘de parcelas e juros’: viver durante um ano à vista. Ou seja, não comprar nada a prazo, somente à vista.

O meu raciocínio para esta proposta é a seguinte: se a pessoa consegue fazer um planejamento financeiro para se endividar, para saber quantas parcelas cabem no seu orçamento, ele também consegue fazer o mesmo para não se endividar, para saber o quanto ele pode gastar durante o mês sem fazer dívida.

E se isso é possível, passa a ser viável também incluir nesse planejamento um percentual mensal para investimentos, com objetivos definidos, como a formação de uma poupança para o pagamento à vista de uma viagem, para pagar à vista um curso ou até mesmo para a aposentadoria.

Está lançado o desafio!

Mauro Calil
Palestrante, educador financeiro, fundador da Academia do Dinheiro, e autor dos livros “Separe uma verba para ser feliz” e “A receita do bolo”.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cuidando da Educação Financeira do seu filho - Por Arethuza Helena Zero




Muitas famílias nos dias de hoje sentem dificuldade em se organizar financeiramente, não possuem um planejamento financeiro. Mesmo com o pai e a mãe trabalhando, o orçamento, às vezes, aperta. E a situação fica mais difícil, quando falta a compreensão por parte dos filhos. Por isso, preste atenção nas dicas a seguir.
Não  presenteie o seu filho a todo momento. Tenha um critério, escolha momentos, situações e ocasiões para isso, como por exemplo, aniversário ou outras datas especiais.
 Não impeça seu filho de participar das discussões sobre as finanças familiares. Nunca é cedo para aprender e começar a participar da vida financeira da família, isso poderá contribuir para a maturidade financeira dele.
 Se o seu filho recebe mesada, não deixe de conversar com ele sobre o uso que está fazendo do dinheiro. E não esqueça, a mesada é um instrumento para contribuir com a educação financeira de seu filho, não devendo ser associada ao rendimento escolar, por exemplo.
 Não recrimine as escolhas realizadas pelo seu filho, como,  por exemplo, as suas compras. Procure estipular alguns limites e restrições para os gastos desproporcionais.
 Nunca esqueça que, agindo dessa forma, você contribuirá para que ele se torne um adulto responsável e um consumidor consciente.
Continue seguindo nossas dicas!

Arethuza Helena Zero
Consultora e Educadora Financeira, realiza estudos na área de Educação Financeira para crianças e adolescentes. É autora da série Os primeiros Passos da Educação Financeira.
www.educafinanceira.com.br
www.facebook.com/EducaFinanceira
www.twitter.com/efinanceira

terça-feira, 23 de abril de 2013

Em épocas de crise prepare-se também para as oportunidades - Por Silvia Alambert




Hábito é tudo aquilo que você tem o costume de fazer. Se não faz, é porque não desenvolveu o hábito de fazer. Parece um raciocínio obvio, mas com as mudanças significativas neste mundo globalizado, crise econômica, queda nas bolsas mundiais, as pessoas muitas vezes se sentem como se fossem apenas espectadoras do contexto e não percebem que fazem parte do que está acontecendo. Além disso, não buscam novos comportamentos para tentar entender como uma situação de crise em países distantes pode afetar diretamente suas próprias vidas.

O que percebo ao conversar com as pessoas sobre quais são os seus sentimentos em relação ao atual cenário econômico, é que muitas dizem que não tem ideia de como isso poderá afetá-las e dizem que isso é “coisa de economia” e de quem está perdendo muito dinheiro.

Ressalto que tudo o que acontece em termos de economia no mundo diz respeito a nós e vai nos impactar de alguma forma, seja na elevação do preço dos alimentos, diminuição de vagas de trabalho no mercado, oscilações na taxa básica de juros alterando valores de empréstimos, alimentos e produtos.  

Ao mesmo tempo, nos momentos de dificuldades apontando no horizonte, é quando o cérebro acelera o seu funcionamento para buscar alternativas criativas e com isso superar tais obstáculos. Por isso, é importante que cada brasileiro esteja informado sobre o que acontece na economia mundial, pois ter um plano “B” na manga pode colocar uma pessoa à frente de outras.

Quando as pessoas ouvem falar sobre crise econômica mundial tendem a julgar que alguém vai dar um jeito na bagunça e que logo estará tudo bem. Em um determinado ponto, elas descobrem sozinhas  que  este “alguém” não conseguirá resolver o problema e que elas terão que dar uma mãozinha, porque o seu dinheiro já não compra mais aquela quantidade de alimentos no supermercado, por exemplo. Em momentos como esses recorrem a uma  planilha improvisada para ver como irão fazer para apertar o cinto e percebem  que os seus sonhos terão que ser prorrogados.

Isso acontece, pois, a falta de hábito de ter um planejamento de vida é que leva muitas pessoas a enlouquecerem quando anúncios sobre grandes crises mundiais aparecem o tempo todo em todos os canais de televisão. A sensação que se tem é que é um complô para assustar a todos, mas não. É um sinal de alerta que vamos recebendo, para que sejamos avisados com antecedência de que é preciso se preparar para algum momento financeiro delicado. Os brasileiros precisam entender que esse sinal já foi dado.

As pessoas que ainda não mudaram seus hábitos continuam levando suas vidas como se aquilo fosse um sinal para o “alguém” (aquele que vai ter que dar conta de arrumar a bagunça), não para eles e assim, continuam levando suas vidas com seus hábitos de consumo desenfreados, sem nem sequer pensarem sobre o advento de uma crise financeira.

Além disso, alguns brasileiros já começaram a puxar o freio de mão e a ajustarem seus planejamentos financeiros. Isto significa apenas pensar nas melhores oportunidades para o seu dinheiro, ao invés de gastá-lo em momento de incerteza.

Para as pessoas que ainda mantêm hábitos de consumo exagerados sem medir conseqüências, deixo em aberto as seguintes questões para que reflitam e respondam a si mesmas: Quais são os meus hábitos com o meu dinheiro? Esses hábitos me são úteis ou atrapalham minha vida financeira e qualidade de vida? Qual é a minha “taxa de desconto” caso eu passe por uma situação difícil a qualquer momento? Eu estou preparado ou estou me preparando para as oportunidades que possam surgir na minha vida? Quais os impactos que uma crise financeira mundial traria para a minha vida neste momento? Eu tenho um plano consistente de realização de vida ou vivo em um castelo de areia?

Silvia Alambert
Empresária, educadora financeira, sócia fundadora da The Money Camp Brasil,  empresa com foco na área da educação financeira de crianças e jovens, palestrante e única brasileira licenciada e autorizada pela Creative Wealth™ International para certificar e licenciar educadores através da metodologia de ensino do programa The Money Camp™ no Brasil e em países de idioma português. Ministra cursos de educação financeira “ In Company”,  em escolas e também realiza trabalhos com as famílias. Acesse www.themoneycamp.com.br

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Arte feita em casa: um cofrinho - Por Bernadette Vilhena




A proposta que trago hoje busca promover um momento em família divertido e educativo, já que a arte faz despertar na criança sua criatividade, sensibilidade e demonstra sua forma de ver o mundo.
Aliando arte e educação financeira, o cofrinho constitui-se em um instrumento eficaz que estimula o ato de poupar desde os primeiros anos de vida. Através da confecção do seu próprio cofrinho é possível despertar na criança o interesse para temas básicos em educação financeira como a paciência, o planejamento e a disciplina.
No processo de criação, elas trabalharão a emoção, a organização de pensamentos e o raciocínio. Outra questão importante a ser trabalhada é a reciclagem de materiais!
Existem muitas ideias para a confecção de um cofrinho em casa. Podemos usar latas, potes ou caixas vazias e com criatividade decorá-las com desenhos e papéis coloridos. Uma ideia legal é imprimir algumas fotos das crianças e fazer uma colagem com elas.
Como incentivo, deixo para vocês uma sugestão de cofrinho com pet que encontrei no blog Cacareco: http://cacareco.net/2011/06/03/artesanato-e-reciclagem-porquinho-de-garrafa-pet-com-eva/


A partir dessa ideia podemos inventar muitas possibilidades!
Abraço e ótima diversão para todos!!


 Bernadette Vilhena                                                                   
 www.vilhenapedagogiaempresarial.blogspot.com

Material para cofrinho com mini garrafa pet:
- garrafas pet pequenas
- e.v.a ( cores de sua preferência)
- cola multi-uso
- tesoura
- olhinhos

Molde:

Modo de fazer:
Com a ajuda do molde recorte as peças no E.V.A
A medida do eva para circular o corpo da garrafinha, pode variar  conforme o tamanho da garrafa.
Com os moldes recortado passe cola e cole na garrafinha.
Para fazer os pés basta fazer 4 rolinhos com o molde e cole para não soltar.
O rabinho, enrolar segurando as duas pontas,  dar uma pequena esquentada para ficar enroladinho.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

O crédito realmente inteligente - por Mauro Calil




A todo o momento, as instituições financeiras e as propagandas nos meios de comunicação estimulam a população brasileira a realizar seus sonhos de consumo por meio do crédito, de uma maneira rápida e fácil. Até mesmo o nosso sistema econômico estimula esse comportamento com a justificativa de manter a nossa economia interna do país supostamente pujante.

Considerando os juros cobrados no Brasil nas operações de empréstimo à pessoa física, o crédito realmente inteligente, via de regra, é aquele que não é tomado, raras são as exceções e quase nenhuma está atrelada ao consumo.

Lembro-me de uma exceção ocorrida com uma de nossas alunas na Academia do Dinheiro. Ela entrou pela primeira vez em nossa sala de aula já aos 50 anos de idade, queixando-se que sua gerente lhe recomendava títulos de capitalização como sendo o melhor investimento para ela e, ao mesmo tempo, negociava o aumento do limite de seu cheque especial.

Até aqui, nada de exceção, afinal tomava uma linha de crédito caro para girar seu pequeno negócio, enquanto “poupava” para tentar sair do aluguel - este sim seu grande sonho.

Logo no primeiro curso de nossa grade, Método FAST de Enriquecimento, ela viu a tremenda bobagem que estava fazendo. Visitou de forma inteligente sua vida financeira, passou a ter planos para si e para sua empresa e começou a trilhar o caminho do enriquecimento.

Quatro anos mais tarde, no início de 2013, ela nos presenteou com seu depoimento em sala de aula: zerou as dívidas em menos de seis meses e acumulou, em investimentos turbinados de Renda Fixa e Variável, o suficiente para arcar com 40% de entrada na casa própria. Vale ressaltar que as parcelas do financiamento ficaram 30% mais baratas que o aluguel que já estava acostumada a pagar.

Para tal façanha, ela aceitou, inclusive, perder um pouco do que havia colocado nos títulos de capitalização - que mal repunham a inflação do período  e somente davam uma remota chance de contemplação em sorteio - para ter a certeza de rendimentos maiores no Tesouro Direto.

Esta é uma boa exceção: livrar-se de um aluguel, que é uma dívida que nada constrói ao inquilino pessoa física, e assumir um financiamento de casa própria cuja parcela é menor que o antigo aluguel.

Dito isso, a dica é simples: não saia tomando empréstimos ou parcelando a vida para comprar TVs, carros, viagens, etc. Os juros não deixarão a imagem de sua TV melhor ou farão com que o sinal de seu celular seja infalível. Da mesma forma, os juros não deixarão sua viagem mais divertida ou romântica. Pelo contrário, podem estragar tudo assim que a conta chegar.

Mauro Calil é palestrante, educador financeiro e autor dos livros “Separe Uma Verba Para Ser Feliz” e “A Receita do Bolo”

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Como lidar com dinheiro em família - Por Arethuza Helena Zero




Ter uma família e viver em harmonia com ela é algo maravilhoso, não é mesmo? Mas acredito que muitos concordarão que não é fácil. Afinal, cada membro de nossa família possui seus sonhos, seus desejos, suas preferências e suas necessidades. É nesse momento que aparecem as dificuldades.

Como aceitar os desejos dos outros? Os desejos têm objetos distintos e variam de intensidade. Além disso, podem perder sua importância, pois estão sujeitos a mudanças. Os desejos das pessoas, geralmente, não coincidem. Dessa forma, é em casa que começamos a aprender interagir com as diferenças, inclusive, do ponto de vista das finanças.

Para satisfazer as necessidades e os desejos, normalmente precisamos de dinheiro. Para muitas famílias, o maior desafio é satisfazer todas as necessidades dos seus membros, sem chegar no fim do mês no vermelho. Como fazer para que o dinheiro recebido seja suficiente para pagar todas as contas?
Certamente você já presenciou os seus pais aflitos conversando sobre a falta de dinheiro. Como você se comportou?

É muito importante você saber o quanto a sua família ganha e quanto ela gasta. Certamente você ainda não trabalha, não possui uma renda, afinal, lugar de criança é na escola. Mas saiba que você pode contribuir ativamente na organização do orçamento de sua família, mesmo que sua família não discuta o assunto com você. Quem sabe você não se torna a mola propulsora para que mudanças comecem acontecer em sua casa!
Infelizmente, muitos pais ainda preferem preservar os seus filhos dessas preocupações. Dessa forma, impedem o amadurecimento e o aprendizado de algo fundamental para a sua vida adulta, a administração de seu dinheiro e o controle dos gastos.
Se é em casa que adquirimos e aprendemos a maior parte do conhecimento que utilizaremos na vida adulta, parece contraditório não falarmos de como lidar com dinheiro em família.

As famílias precisam aprender a discutir juntos esse tema. Uma família unida pode administrar positivamente suas finanças e organizar adequadamente seu orçamento doméstico.

Numa família, as decisões tomadas por um membro refletem na vida de todos os outros. Por isso, a importância das decisões serem negociadas, discutidas e principalmente compartilhadas, levando em consideração as necessidades individuais e coletivas. Antes de sair pedindo presentes para os seus pais, seria responsável e solidário de sua parte verificar se o que você deseja cabe no orçamento familiar.
Independentemente do tamanho da renda de sua família, é necessário manter um equilíbrio financeiro necessário para garantir que o orçamento familiar siga um padrão sustentável. O que isso significa?

Significa gastar apenas o que pode ser gasto e nunca mais do que poderia!
Mas se a regra parece tão simples, por que a maioria das pessoas não consegue fazer isso na prática?

Pense nisso!

Arethuza Helena Zero

Consultora e Educadora Financeira, realiza estudos na área de Educação Financeira para crianças e adolescentes. É autora da série Os primeiros Passos da Educação Financeira.

www.educafinanceira.com.br
www.facebook.com/EducaFinanceira
www.twitter.com/efinanceira


terça-feira, 16 de abril de 2013

Apresentamos Silvia Alambert - Colaboradora do Saber Financeiro


O Seu Peixe é Feliz ? Por Silvia Alambert




Muitas pessoas buscam a felicidade em coisas materiais ou jogam sobre os outros a responsabilidade da sua própria felicidade, sem se darem conta que isso faz parte de um processo interno que só diz respeito a si próprio  e a sua própria atitude perante a vida.

Ser e estar feliz é um estado de espírito, pouco tendo a ver com a quantidade de dinheiro ou com a expectativa que é depositada sobre os outros.

Este processo de mudança começa dentro de nós e nós temos um potencial imenso.
Sempre esperamos bons resultados de nossos esforços e a  maioria de nós está preparada para trabalhar duro e pagar o preço que o sucesso e a felicidade demandam.

Cada um de nós tem a habilidade única em colocar todo esse potencial em ação e em alcançar o resultado desejado, mas o que determina mesmo o nível de nosso potencial, que produz a intensidade de nossas atividades e prediz a qualidade do resultado que nós desejamos é a nossa ATITUDE.

A nossa ATITUDE determina uma visão antecipada de nosso futuro. Ela decide o tamanho de nossos sonhos e influencia nossa determinação quando encaramos novos desafios. Nenhuma outra pessoa no mundo tem domínio sobre a nossa atitude.

Pode ser que muitas vezes você leia um livro (ou mesmo esse artigo) e ache que tem tudo a ver com  seu momento de vida e julga os conceitos inspiradores para você aplicar na sua vida. Você se enche de entusiasmo e pensa: “ Vou começar a mudar a minha vida daqui para frente.”
Aí você dorme, acorda, volta à sua rotina diária e pensa: “ Preciso mudar algumas coisas na minha vida.”
O que vem depois? O esquecimento.

Sua acomodação em sua zona de conforto te emperra a ter a atitude que você precisa para iniciar um processo de mudança.
Se você pensa demais para iniciar algo acaba que você se desencoraja ou se esquece.
“Ah, está bom do jeito que está.”, é a única desculpa que você dá a si mesmo para não ter que sair da sua zona de conforto e encarar as mudanças.
Falta exatamente a ATITUDE para querer de fato mudar as coisas que você acha que nem estão tão boas assim.

Dessa maneira, você deixa passar a oportunidade de realizar sua mudança pessoal, entra em um estado de energia baixa e vai se sentindo meio desmotivado, sem entender muito bem o porque de tanto esforço e energia despendida.

Sua ação depende única e exclusivamente de sua atitude e a sua atitude é que o levará aos resultados que você deseja ver em sua vida.

Sem atitude = sem ação = sem resultado.

Para que você tenha resultados positivos em sua vida, é preciso que você acredite nesse seu potencial e tenha a atitude de se colocar em movimento para que algo mágico aconteça.

Se a sua atitude é a de sempre esperar mais um pouco para ver como é que irá ficar; se você dá mais importância à opinião dos outros do que à sua própria e se ao invés de se colocar em movimento você fica contando os votos de quantos foram a favor e quantos foram contra sua intenção em realizar algum tipo de mudança em qualquer campo de sua vida, é bem provável que você passe pela vida acreditando que tinha que ser assim mesmo.

Há um conto que fala mais ou menos assim:
Certa vez um mestre chamado Tzu e um amigo caminhavam à margem de um rio.
“Veja os peixes nadando na corrente,” disse Tzu, “Eles estão realmente felizes…”
“Você não é um peixe,” replicou arrogantemente seu amigo, “Então você não pode saber se eles estão felizes.”
“Você não é Tzu,” disse o mestre, “Então como você sabe que eu não sei que os peixes estão felizes?”

Isso significa que ninguém conhece melhor a você do que você mesmo, então, ter uma atitude correta de acordo com o que você acredita é um dos princípios básicos requeridos para alcançar o que você considera como sendo o  seu “sucesso pessoal”.
Saia de sua zona de conforto e coloque-se em movimento, ouça a sua voz interior e tenha a atitude para mudar tudo.
Uma atitude positiva sobre você mesmo influencia todas as áreas de sua existência e impactará diretamente em seu futuro.

Silvia Alambert 
Educadora financeira, Diretora Executiva da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira de crianças, jovens e adultos (www.themoneycamp.com.br).

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A importância dos exemplos cotidianos na formação das crianças - Por Bernadette Vilhena













É junto da família que as primeiras aprendizagens nas diversas esferas da vida acontecem. O comportamento financeiro dos filhos também começa a ser formado dentro de casa, assim quero falar com vocês sobre a importância dos exemplos! Sabemos que as palavras sensibilizam, mas os exemplos ocupam um lugar extremamente importante dentro das relações humanas.

As crianças aprendem também por imitação, reproduzem nas brincadeiras e nos desenhos as situações que vivenciam. São observadoras atentas de tudo ao seu redor! Quando pensamos que estão distraídas elas nos surpreendem com comentários sobre o que acabamos de falar ou fazer.

Dentro do contexto financeiro nossas falas e condutas são absorvidas por elas e a partir disso, elas formam seu sistema de crenças e atitudes com relação ao dinheiro.  Assim, paralelo aos ensinamentos financeiros oferecidos aos seus filhos pense em como você lida com as questões relacionadas ao dinheiro. Educamos financeiramente nossos filhos mais pelos exemplos do que pelas palavras. Algumas questões para ajudar você a pensar sobre isso:
  •      Como é sua relação com o dinheiro?
  •      O dinheiro é motivo de discussões dentro de casa?
  •      Como lidam com a restrição financeira?
  •      Como lidam a abundância financeira?
  •      É comum reclamar de falta de dinheiro, mas quando sai na rua sempre compra alguma coisa?
  •    Costumam conversar sobre desejos e necessidades?
  •      Costumam ajudar aos mais necessitados?

Lembrem-se sempre que a coerência financeira dos adultos é fonte de aprendizado para os filhos.

Abraço e dias felizes para todos!

Bernadette Vilhena                                                                   
 www.vilhenapedagogiaempresarial.blogspot.com


sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Bolsa de Valores é para todos! Por Mauro Calil


Quando desejamos chegar a algum lugar e precisamos saber qual o caminho mais adequado, entre outras coisas analisamos como chegar no menor tempo e ainda apreciar a paisagem. No mercado financeiro podemos fazer a mesma analogia, e um dos destinos que sempre está no caminho dos investidores é a Bolsa de Valores.
A Bolsa de Valores ainda não é familiar para todos devido a sua complexidade e, principalmente, a cultura brasileira de renda fixa (leia-se, caderneta de poupança). Soma-se a isso experiências negativas que alguns pseudos investidores tiveram por ‘apostar’ na Bolsa de Valores e temos uma população com medo de investir em ações e perder seus recursos.
Investimentos em renda variável, incluindo ações, não permitem apostas, previsões, uso de informações superficiais ou opiniões sem embasamento. Dessa forma, também não é uma opção interessante para quem decide fazer especulação, aplicar sozinho ou possui recursos limitados.
Não se trata, em hipótese nenhuma, de um universo proibido, mas requer dedicação, aprimoramento, conhecimento, informação adequada do mercado e entendimento da linguagem utilizada.
Assim como outros setores, a Bolsa de Valores possui uma ampla regulamentação e conta com legislação e instruções da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), tornando-a um investimento transparente.
Apesar disso, o medo de perder o dinheiro investido ainda afasta a maioria das pessoas da Bolsa de Valores. Frequentemente, sou questionado sobre como é possível minimizar ou anular esse risco. Como citado anteriormente, não há como fazer tal previsão. Porém, a educação financeira pode ajudar o investidor a fazer suas escolhas de uma forma muito mais analítica.
Entender a macroeconomia do país auxilia a compreender, por exemplo, porque em determinado momento é mais interessante investir em empresas de algum setor mais específico, como alimentação, energia, construção civil, por exemplo.
Assim, como costumo ressaltar, se buscarmos a informação adequada e os meios confiáveis, teremos muitos investidores bem sucedidos. Afinal, a Bolsa de Valores é para todos.

Mauro Calil 
Palestrante, educador financeiro, fundador da Academia do Dinheiro, e autor dos livros “Separe uma verba para ser feliz” e “A receita do bolo”.
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