Há alguns anos ajudo as pessoas sobre como
pensar sobre as questões financeiras de suas vidas e, felizmente, muitas
pessoas que passam a compreender a miscelânea financeira que fazem e que
realmente desejam ver a mudança em suas vidas, o fazem simplesmente por duas
razões:
1) Realmente desejam
mudar
2) Começam a fazer o
que tem que ser feito primeiro.
De nada adianta a pessoa querer uma mudança
se não mudar seu padrão mental.
Como em um regime, só dizer que vai começar
não basta: tem que começar por mais chato ou difícil que isso possa parecer,
pois quando começar a ver os resultados iniciais tomará “gosto” e
automaticamente incorporará os novos hábitos em sua vida.
Um exemplo simples de como isso é
verdadeiro: você deve conhecer pessoas que já fizeram cirurgia do estômago.
Eu conheço e conheço também pessoas que
fizeram esta cirurgia e continuam super em paz com a balança, mas conheço
outras que fizeram e voltaram ao estado anterior.
Por que?
Porque continuam no mesmo padrão mental
anterior: algumas dessas pessoas não consegue se ver diferente, já que o corpo
mudou, mas o padrão mental não e, por isso, nesses casos é requisitado um
acompanhamento de um psicólogo, a fim de ajuda-las a mudar seu padrão mental.
Com as finanças pessoais é a mesma coisa: é
preciso mudar o padrão mental de um estado financeiro em colapso para outro de
uma vida financeira de tranquilidade, pois todos declaram o mesmo desejo que é
sair da quebradeira, mas poucos são os que se predispõe a realmente aceitarem
que estão fazendo tudo de forma inversa.
Você já deve ter ouvido também sobre pessoas
que juram por tudo o que consideram mais sagrado na vida delas que, se saírem
do buraco financeiro no qual estão enterradas a nunca mais entrarem nele novamente
e, passado algum tempo, lá estão elas novamente fazendo negociações ou
reclamando de sua situação financeira.
Natural quando estas pessoas tem a crença
de que só terão alguma coisa se estiverem endividadas, por exemplo. E por aí
vai.
O primeiro passo para iniciar a mudança é
encarar a realidade de frente sem se lamentar por isso. O que está feito está
feito e não há como mudar o passado, mas há como agir no presente e,
consequentemente, desenhar um novo futuro.
É a sua atitude perante a situação e não o
quanto você tem de dinheiro que fará a diferença.
Portanto, se você realmente quer mudar, não
adianta culpar isso, aquilo, aquilo outro ou alguém. Mude você o seu jeito de
lidar com as coisas da sua vida que só dependem única e exclusivamente de você.
“Comece por fazer o que é necessário,
depois faço o que é possível e em breve você estará fazendo o que é
impossível.” – S. Francisco de Assis
Pare e pense. Você conhece o caminho, então
comece a trilhá-lo.
Ao seu sucesso.
Silvia Alambert
Educadora financeira, Diretora Executiva da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira de crianças, jovens e adultos