15 anos: as grandes comemorações
voltaram com força nos últimos anos e as empresas de eventos se esforçam para
deixá-las cada vez mais requintadas. A questão que trago é: como as famílias
lidam com essa demanda? Existe um planejamento para a realização dessas festas?
O tema gera discussões, assim eu
gostaria de dizer que eu não sou contra festas! Meu papel aqui é alertar os
pais sobre os perigos do endividamento. Muitas famílias comprometem seu
orçamento por meses para realizarem as festas de 15 anos de suas filhas.
A decisão por uma grande festa
deve ser familiar e o primeiro ponto a ser discutido é a realidade financeira
dos pais. Essa decisão tem sido motivo de muita dor de cabeça... De um lado o
desejo da festa e do outro as contas que não fecham. Nesse momento é preciso
manter o equilíbrio emocional e colocar o orçamento no papel. Caso concluam que
é inviável uma festa pode-se encontrar outras maneiras de tornar essa data
especial.
As principais ciladas do
endividamento nessas situações são:
- Falta de planejamento;
- Pouco tempo para buscar orçamentos em vários lugares;
- O foco somente no apelo emocional/social que essas festas possuem;
- Vaidade: querer fazer um evento só para não “ser diferente”, pois todo mundo comemora essa data em grande estilo;
- Ceder à euforia da data e não pensar no que deverá ser pago depois da festa;
- Não querer falar com a filha sobre as finanças da família.
As festas de aniversário são
ótimas oportunidades para trabalhar a educação financeira com nossos filhos.
Falar de dinheiro precisa ser um hábito nas famílias e deve ser iniciado quando
seu filho é ainda bem pequeno, assim a decisão por fazer um evento ou não fica
bem mais fácil. Nesse contexto de troca familiar a adolescente pode até ficar
chateada caso não ganhe uma grande festa, mas compreenderá os motivos dessa
decisão com mais facilidade...
Abraço!
Bernadette Vilhena
www.vilhenapedagogiaempresarial.blogspot.com
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